quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O Jogo do Bicho

O Jogo do Bicho.
Deu macaco!
Por um triz o sessenta e nove não é macaco, mas deveria, pois de todo lado que se olha tem um por cima do outro e um imitando o outro.
Já que estamos falando de bichos só por curiosidade, os lobos costumam viver em grupos organizados hierarquicamente e liderados por um casal alfa formando uma matilha. Os leões são os únicos felinos verdadeiramente sociais formando uma alcatéia liderada por três machos e de cinco a dez fêmeas formando até trinta indivíduos. Os macacos vivem em bandos liderados por um macho o mais forte. Marcam o seu território pela urina deixando o seu cheiro e toda esta organização tem um objetivo, a sobrevivência. (fonte: Busch).
Charles Darwin em 1882 veio polemizar tudo com a sua teoria evolutiva e dizer que o homem é descendente do macaco.
Ha, o homem o ser humano este bicho é um animal político vive em sociedade, é liderado, liderados por quem? Que pergunta interessante. Marcam o seu território com... E tem o objetivo de...? Mais duas perguntas intrigantes.
Vamos olhar para este animal ao longo do tempo e da história que conta, quem o lidera e como marca o seu território.
Vários Impérios foram construídos, só para citar alguns, Egípcio, Romano, Grego, Asteca, Maia... Francês, Inglês, Alemão e para terminar USA.
Construídos com dinheiro, escravidão, suor e sangue dos seus semelhantes. Com objetivo único de dominar através da força. Marcados com obras mirabolantes e destruição da Terra. Para o seu Líder satisfazer o seu desejo exagerado de atrair a admiração ou as homenagens dos outros. Opa, isto é uma resposta e tem um nome: Vaidade.
Continuando no mundo animal. “Você sabe por que o coelho não tem medo da pantera? É porque é mais inteligente do que ela!”
Martorano Bathke.
martoramobathke@hotmail.com
*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail do autor.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Conspirador da Luz: LUZ


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Neste Natal?

Neste Natal? Neste Natal não!
Neste Natal eu queria escrever um poema. Uma mensagem vinda do céu escoltada por anjos emitindo de suas trombetas e liras a mais maviosa melodia, lá do paraíso onde a música nasceu atravessando as estrelas e entrando direto no teu coração. Mas não posso.
Seis horas da manhã, estou chegando em casa. Saí no começo da noite, fui confraternizar com amigos, bebi minhas cervejas, e por curiosidade resolvi esticar a noite, fui a muitos lugares da época em que em que saía para paquerar.
O choque de início é gradual, fui filmado e marcado com tintas cintilantes, entrando o choque é corpo a corpo sou chamado de tio, até aí tudo bem.
Depois sou eletrocutado, tio paga uma cerveja, tio dá um dinheiro para eu fumar, tio dá um dinheiro para eu cheirar, tio quanto vale o meu corpo, tio transo contigo se me deres um dinheiro. Aproximo-me de um grupo de três meninas, imediatamente uma delas me diz: pode ir estacionar o teu esqueleto em outra banda aqui somos todas lésbicas.
A eletricidade ainda percorre a minha pele, entro no banheiro para tirar uma água do joelho, vou ficando só mas percebo um indeciso não tem cacoete de viado o meliante se aproxima e me diz: quero ver o teu lá fora.
Nunca fui nenhum santo e nem teria a hipocrisia de dizer que agora sou. No meu tempo a velocidade era de um Jorge Amado em seus Capitães da Areia, agora a velocidade é virtual e cibernética o sexo é de bandeja esta escancarado em todos os lugares pelos Capitães da Web ou os Capitães do Rabo Mole? Não há tempo para descobertas tudo está descoberto.
Mas o que eu queria dizer, mesmo não sendo o pai que deveria ser, penso nos meus filhos e choro, choro as lágrimas da incerteza.
Martoraro Bathke.
martoranobathke@hotmail.com
*Publicação permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Hoje Acredito

Eu Hoje Acredito.
Eu hoje acredito que os habitantes da Vila de São Joaquim da Costa da Serra, acreditaram que você trouxe o espinho. Até hoje seus descendentes chamam a batata que veio ali do Peru de inglesa.
Você chegou aqui no ano de 1886, quatro anos depois da emancipação da Vila, tal qual um extraterrestre, trouxe tantas coisas que a maioria da população nem sabiam que existia. O nó na cabeça dessas pessoas deve ter sido muito grande.
Segundo o Instituto Botânico, você Ulex Europaeus conhecido mais como Tojo nos seus países de origem saiu de Portugal e da Espanha no meio de sementes exportadas e se espalhou pelo mundo. Ironicamente é atualmente cultivado em estufas em alguns países para venda, com uso de florais, alucinógeno e medicinal.
Você Paulo Bathke era meio diferente: professor de línguas na Universidade de Berlim. Desgostoso com o cancelamento pelo Kaiser, do intercâmbio cultural entre Alemanha e Japão do qual fazia parte, saiu pelo mundo. Garimpou diamantes na África do Sul, morou em Tubarão, Lauro Muller e São Joaquim. Você não ia à festa do chope em Blumenau e sim em Frankfurt, ia à Suíça fazer cursos de agrimensura e engenharia e também na Alemanha de botânica e música. Na volta trazia bacelos de maçãs enterrados em batatas, o Teodolito na época chamado o Deus da terra, fogos de artifício, máquinas e filmes para montar o cinema, instrumentos musicais, pois sua família montava uma banda, artigos para a sua loja de importados. Naturalizou-se brasileiro para ser prefeito.
No século XX um ilustre cidadão desta cidade questionou meu pai, e como plantava os bacelos? Não sabia que eram enxertados em pés de marmelo da mesma família, que abundavam a beira dos arroios dessa região, imagine então o que pensavam alguns no século IXX. Com seu Teodolito mediu e mapeou toda a região, Fez o traçado da estrada São Joaquim a Urubicí e construiu parte dela como também construiu o trecho São Joaquim rio Lavatudo. Construiu o grupo escolar Manoel Cruz, doou parte da região dos bairros Minuano, Raia e Madre Paulina ao município para ser dividido em lotes para os pobres. Catalogou espécies da flora desenhou a fauna e levava seus relatórios para a Europa. Fez um estudo para o Governo Brasileiro da viabilidade econômica entre a maçã e o café. Ironicamente morreu pobre, pois diferente da maioria que entram para a política para por a mão no erário, já que o Governo do Estado não pagou as obras acima citadas pagou do seu bolso e os lotes para os pobres os prefeitos que te sucederam venderam. Deduzi eu que aqui se encontrou com o Ulex Europaues e fez uma cerca, pratica até hoje usada com várias espécies. No século IXX você era meu Alquimista trouxe tanto, fez tanto que na mente dos nativos trouxe o espinho.
Meus parabéns Herr Paulo Bathke você trouxe o Ulex Europaues para a Vila de São Joaquim da Costa da Serra.
Martorano Bathke.
Ronald@ps5.com.br*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail do autor.

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