sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Maria do Carmo Martorano Bathke Lapolli Dutra.


MARIA DO CARMO MARTORANO BATHKE LAPOLLI DUTRA.

Muitos não sabem que o teu nome é este, e eu como sei, vou explicar:

Dutra do amor do teu esposo.

Lapolli do sangue e amor do teu pai.

Lapolli Dutra do amor e sangue dos teus filhos.

Bathke do sangue e amor da tua mãe.

Martorano do amor que você e minha mãe têm.

Hoje todos esses amores se reencontram, aliás, não são amores e sim amor, o teu que é múltiplo e infinito.

Minha prima de sangue, minha irmã não de sangue, mas do amor.

Hoje de egoísmo chorei, chorei pelo que penso que perdi pura ilusão, poderia dizer que foi desperdício de emoções e lágrimas, mas não posso.

O universo e nós humanos somos duais, possuímos dualidade.

O ódio existe para existir o amor, o côncavo para convexo, o lado de dentro para o lado de fora a luz para a sombra e a morte para a vida.

Na realidade o privilégio hoje é teu, o privilégio de renascer na Luz e no Amor. Tenho certeza quando escrevo estas palavras: hoje é o dia da tua colheita, e como você só plantou amor, haverá um pouco de sombra para que possa se refrescar dentro da Luz, pois você tem planícies infinitas de amor para colher.

Martorano Bathke.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

MARIA


Maria

Nas areias não as do deserto
Mas do ar do tempo,
Que sopram no vento
E num redemoinho sobem,
Rodando
Rasgando
Dilacerando
A pureza de quem
Não sabia sentir.

 E quando a luz dos olhos
Se tocam,
Num simples e eterno segundo,
Vira caleidoscópio
Decompõem em cores.
É arco íris
E na noite vaga lume
É lua cheia.
Azul num só tempo
Em dois ciclos é uma só.

E me ensina a sentir
O que pensava conhecer
Esta dor
Chamada amor
E mesmo com dor que dói sem doer
Fico puro na inocência
Que não tenho mais
Pois aprendi a sentir.

Anagrama é teu nome
Não te procurei nem procuro.
No tempo que passou
Comigo caminhou
No tempo que caminha
Não temos caminhos
No tempo que há de vir caminharemos.
Pois imortal é este caminho
Chamado amor

Quando não houver mais caminhos
Só vamos flutuar.
Estrelas
Se amando ao luar.
Pois assim esta escrito
Assim será cumprido.
O criador dentro do meu tempo
Colocou o seu tempo
E tempo mais tempo
Infinito é.
Esta dor
Chamada amor.

 

Martorano Bathke.
e-mail :martoranobathke@hotmail.com
*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail do autor.

domingo, 8 de março de 2015

ÁFRICA


ÁFRICA.

Está tudo aqui, dentro de nós e fora de nós neste planeta terra, mas tudo é um todo. Como a terra faz parte do universo.

Se por muito tempo não enxergamos e também não sentimos é porque, não só estamos distraídos, mas também porque não temos a chave certa da fechadura da porta que abre o olhar.

Galileu Galilei, na sua necessidade inventou o telescópio para provar que a terra é redonda.

O camaleão usa a sua casca mudando de cor num mimetismo o qual fica guarnecido em seu ambiente. A opala também muda de cor conforme a luz que reflete e os olhos de quem a vê.

Nós já possuímos muitas cascas, de todas as cores, umas escuras, umas que refletem a luz, e outras que absorvem a luz. Mas só seremos luz quando não precisarmos mais de casca.

África tem muitas informações sobre ti, pensava que não te conhecia, quando a chave abriu meu olhar te vi e te reconheci.

Vou contar uma história ocorrida em outra época, talvez milenar, como os Zulus. Em uma choupana de chão batido, paredes de galhos argamassados com barro e teto de palha. A qual abriga um casal no qual a mãe está para dar a luz, o pai a ajuda neste processo, quando a criança nasce o pai toma-a em seus braços. Olha-me não diz nada, não precisa são seus olhos que falam, e eles me dizem este é você.

África sou teu filho, como sou da Europa, Oceania, Ásia e América. Melhor sou filho da terra, do planeta terra.

E Mãe Terra quando não precisar mais ser teu filho, é porque você já me ensinou, a subir um ou dois degraus na escada que chega até a LUZ.

 

Martorano Bathke.


*Publicação permitida desde que conste o nome e e-mail do autor.

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